Adolescentes que estão se inserindo no mundo das relações financeiras e não conversam com os pais sobre dinheiro, podem encontrar dificuldades ao gerenciar a própria renda. O jovem Fernando, de 14 anos declara como aprender sobre equilíbrio financeiro mudou sua forma de utilizar o dinheiro que recebia de seu pai “Não entendia muito de dinheiro antes da Z1, apesar de gostar de ter e pedir para meu pai, hoje estou bem mais controlado e entendo sobre finanças o que é bem legal. Eu já não compro mais tanta coisa pro ff (Free Fire), meus pais ficaram felizes e tô guardando minha mesada para comprar um play 5, mas qualquer coisa eu posso comprar o 4”, comenta.

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Na pesquisa realizada com os usuários do Yours bank, 77,9% dos adolescentes afirmaram gostar de discutir sobre questões financeiras. Ruan, de 17 anos, é um dos que apoia o assunto em família, “Algumas pessoas não entendem por que os filhos precisam falar de dinheiro, hoje eu fico assustado de saber que preciso entender muita coisa só para poder morar sozinho e não morrer de fome por não saber organizar as coisas“ afirma.

 

Para Brum, o aprendizado sobre essas questões em algumas famílias serve como ferramenta para todos e com os filhos incrementando técnicas de controle que os pais não conheciam anteriormente, podem se tornar aliados para reduzir o endividamento crônico existente no Brasil. 

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Segundo dados do Serasa, 85% dos pais ensinam a importância de se ter uma vida financeira saudável e muito disso se dá ao acesso à informação “com o acesso à internet e diversos conteúdos gratuitos disponibilizados, percebemos que os pais se sentem mais confortáveis para conversar sobre o tema, o que nos mostra que o antigo tabu de falar sobre dinheiro vem perdendo força”, declara gerente de marketing da Serasa, Nathalia Dirani. 

Pais encontram nos bancos voltados para menores uma forma de ensinar aos filhos controlar o próprio dinheiro.

 

Segundo Diesel, o aplicativo da Yours garante acesso total aos pais aos gastos dos filhos, enquanto os jovens possuem Pix e cartão de crédito pré-pago, porém lembra “Os adolescentes em sua maioria não gostam que o Pix não tenha seu nome, mas amam que o cartão tem e pertence a eles”, que reforça o quanto esses jovens querem ter o controle da sua própria conta bancária. Portanto, a ideia do banco hoje é trazer o debate sobre finanças para dentro de casa, para assim a Educação Financeira ser um tema para que pais e crianças consigam encontrar um ponto de encontro.