Durante a pandemia da COVID19, termos envolvendo SELIC e Inflação se popularizaram no Brasil, principalmente devido o aumento da utilização de redes sociais. Porém, não só essas palavrinhas foram ganhando destaque, outra ganhou espaço com conteúdos envolvendo como usar a grana da melhor forma, a Educação Financeira. Mas, na verdade, não faz muito tempo que o tema Educação Financeira começou a ser discutido no Brasil. Antes de 1994, convivíamos com altos índices de inflação e demais que tornavam a situação econômica do país bastante instável. Era impossível planejar a longo prazo e muito arriscado orientar pessoas em suas decisões econômicas. Após o Plano Real, a moeda foi estabilizada e a sociedade brasileira começou a entender melhor o valor do dinheiro, assim ficou mais fácil comparar preços, financiar produtos e planejar conquistas de longo prazo.

 

A Educação Financeira, hoje, já tem outro significado, pois vai muito além do “como ganhar mais”, afinal na década de 90, o assunto educação financeira concentrava-se nas “dicas de investimento” dos especialistas em produtos do mercado financeiro. Era basicamente um ensino para pessoas que já tinham recursos disponíveis, que investiam para preservar ou multiplicar o que já possuíam. 

 

Com a melhora da situação econômica entre 1999 e 2005, alguns fatores foram importantes para impulsionar a Educação Financeira como conhecemos no Brasil: o controle da inflação, o aumento da bancarização e o maior acesso ao crédito possibilitou uma inovação a como a vida financeira funcionava.

 

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Infelizmente, ainda não era fácil possuir acesso à Educação Financeira, foram criados cursos, ebooks e grupos de estudo, porém a maioria era cara demais para quem já estava falido ou precisa muito mais de um emprego do que uma aula. Em 2015, os números de endividados foi aumentando e em 2020 chegaram na marca na qual 67% dos brasileiros estavam sem dinheiro para quitar suas contas. 

 

A produção de conteúdos mais acessíveis e voltados para o público C, D e E iniciaram por meio do Instagram, Youtube e Tiktok ainda no ano de 2019. Com vídeos, postagens e textos falando muito além de investimentos. Eram sobre economizar, poupar e controlar gastos, como pesquisar valores e saber criar orçamentos. Esses temas cativaram não apenas adultos, mas jovens que ainda estão trilhando seus primeiros passos na vida financeira.

 

Influencers, como o Favelado Investidor, produzem conteúdos explicando sobre uma Educação Financeira voltada para a realidade de quem o dinheiro normalmente não sobra. Pois, muito além de ser rico, a Educação Financeira